Poesia - Bebendo o morto - Manoel Messias Pereira

Bebendo o morto

Não é atoa
que temos 
só um tempo
de vida,
depois é saudade
é alguém
falando o que é permitido
é o papo do céu
de Deus,
da oração desmedida
da herança
e tudo mais
o que é proibido,
da amante,
do fulano
da criança 
sem a pensão devida
risadas
e cachaças.
Não é atoa
que temos
só um tempo
de vida,
se Deus deixar,
a besteira
será bem maior.


Manoel Messias Pereira

poeta, cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil



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