Em tempo de saudade - Homenagens póstumas


A presença neste mundo que não passa eterniza-se





Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo nome artístico Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet21 de abril de 2003) foi uma pianistacantoracompositora e ativista pelos direitos civis norte-americanos. É bastante conhecida nos meios musicais do jazz, mas trabalhou com diversos estilos musicais na vida, como música clássicabluesfolkR&Bgospel e pop.

O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues escondida de seus pais, enquanto treinava para tornar-se uma pianista clássica, em bares de Nova YorkFiladélfia e Atlantic City. "Nina" veio do espanhol de menina e "Simone" foi uma homenagem à atriz francesa Simone Signoret. Foi a sexta de oito filhos, sendo sua mãe uma ministra metodista e seu pai um marceneiro, quando jovem foi impedida de ingressar no Instituto de Música Curtis na Filadélfia, apesar de ter cursado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou por posicionar-se contra o racismo na crescente onda que tomava os Estados Unidos na década de 1960. Devido ao seu envolvimento, cantou no enterro de Martin Luther King.[1]
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista através do conservatório, Nina permaneceu algum tempo em Nova York até ir para Atlantic City e, nessa cidade, trabalhando como pianista em um bar, cedia aos pedidos do dono para cantar enquanto tocava piano. Adotou o nome Nina Simone, que deu início a uma carreira bem-sucedida, com hits como Feeling GoodDon't Let Me Be MisunderstoodAin't Got No - I Got LifeI Wish I Knew How It Would Feel To Be Free e Here Comes The Sun, além de My Baby Just Cares For Me, que foi usado em uma propaganda televisiva para o perfume Chanel Nº 5 em 1986, que ocasionou em um relançamento da gravação e na volta de Simone às paradas musicais.[2]


Em 1996, ele tinha publicado o livro "Pretos e Brancos: Somos Flores do Mesmo Jardim", em que mapeou seus irmãos de raça ilustres na comunidade. Sabia tudo da história rio-pretense, com precisão de datas e locais. A família veio de Campinas e alugou casa de pau-a-pique na rua 15 de Novembro , Aristides fez de tudo um pouco para ganhar a vida: servente de pedreiro, mecânico e engraxate. Montou engraxataria no Salão Central, no centro, onde trabalhou e lustrou sapato de muito figurão, até ser nomeado comissário de menores.
Seu irmão Zé Pretinho criou o primeiro bloco de Carnaval de rua, um sucesso estrondoso, recebido nos melhores endereços de entretenimentos da cidade. Quando Zé Pretinho foi embora, Aristides assumiu o comando e encetou uma luta insistente em favor da integração do negro na sociedade. Eram outros tempos, em que o preconceito grassava feio.
Era um negro simpático e convincente, de uma popularidade inédita. E assim foi vivendo e participando de tudo. Foi um dos fundadores das entidades Marcílio Dias, Cruz e Souza, Ponte Preta e da Associação Cultural e Recreativa Rio-pretense.
Foi o segundo negro na história a se candidatar a vereador. Não se elegeu, mas conseguiu terreno para instalar a Associação Cultural e Recreativa Rio-pretense, para eventos da comunidade afro.
Em vida, recebeu reconhecimento público com uma praça no Conjunto Habitacional Fraternidade que leva seu nome. Como outra homenagem do município, foi inaugurada em 2014 a Galeria Aristides dos Santos para exposição de fotos de personalidades rio-pretenses que fizeram história.





A Jovelina Pérola Negra (Rio de Janeiro21 de julho de 1944 — Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1998), cujo nome de batismo era Jovelina Farias Delford, foi cantora e compositora brasileira e uma das grandes damas do samba. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada domésticaantes de fazer sucesso no mundo artístico.


Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas3 de maio de 1926 – São Paulo24 de junho de 2001) foi um geógrafobrasileiro. Graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970. Também se destacou por seus trabalhos sobre a globalização nos anos 1990. A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista, e seus pressupostos teóricos dominantes na geografia de seu tempo.


Milton Santos ganhou o prêmio Vautrin Lud, em 1994, o de maior prestígio na área da geografia. O prêmio é considerado o Nobel da geografia.[1][2] Milton Santos foi o primeiro e é o único geógrafo da América Latina a ter ganhado o prêmio em questão. Agraciado postumamente em 2006 com o Prêmio Anísio Teixeira.[3]



John Smith Hurt cresceu em Avalon, Mississippi, ele aprendeu a tocar violão aos nove anos de idade. Passou a maior parte de sua juventude tocando músicas antigas para seus amigos, em bailes e ganhando a vida como trabalhador braçal em fazendas da região na década de 1920. Em 1923 ele costumava se apresentar com o músico Willie Narmour (Carroll County Blues) como substituto de seu parceiro regular, Shell Smith. Quando Narmour teve a chance de gravar pela OKeh Records, ele recomendou John Hurt ao produtor da OKeh Records, Tommy Rockwell. John Hurt participou de duas sessões de gravações, em Memphis e em Nova Iorque (Veja a discografia abaixo). O nome "Mississippi" foi acrescentado pela OKeh como um truque de vendas. Depois do fracasso comercial de seu disco e da gravadora OKeh atravessar dificuldades financeiras devido à Grande Depressão, Hurt retornou a Avalon, trabalhando como lavrador em terras arrendadas e tocando em bailes e festas locais. Em 1963, contudo, um musicólogo folclórico chamado Tom Hoskins, interessado em suas gravações, foi capaz de localizar[2] John Hurt perto de Avalon, Mississippi. Na verdade, em uma antiga gravação, Hurt cantou "Avalon, minha cidade natal". Hoskins encorajou então Hurt a mudar-se para Washington, DC e reiniciar a sua carreira. Foi muito bem recebido pelo público no Newport Folk Festival, em 1963 e antes de sua morte em 1966 ele fez muitas apresentações em faculdades, salas de concertos, bares e no programa de variedades Tonight Show com Johnny Carson, bem como gravou três álbuns pela Vanguard Records. A influência de John Hurt afetou diversos gêneros musicais, inclusive o blues, countrybluegrass, popular e o contemporâneo rock and roll.




Foi Diretor de Promoção, Estudos, Pesquisas e Divulgação da Cultura Afro-Brasileira[7] da Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura do Brasil.[8]
Estreou no cinema em Xica da Silva (1976), de Carlos Diegues. Entre o fim dos anos 70 e começo dos 80, fez diversos filmes e, a partir daí, dedicou-se mais a trabalhos na televisão, só voltando ao cinema 17 anos depois, em O Xangô de Baker Street(2001), de Miguel Faria Jr. Era um dos idealizadores do Projeto A Cor da Cultura que se converteu em material de apoio pedagógico em todo o território nacional para a formação de docentes e estudantes em História e Cultura afro-brasileiras e foi presidente do Centro de Documentação e Informação do Artista Negro (CIDAN).
Em 5 de janeiro de 2016, o corpo do ator foi encontrado sem vida no apartamento onde morava, em Guaratiba[9] no Rio de Janeiro.


Familiares e amigos prestaram ontem as últimas homenagens ao pianista, escritor, declamador  e tenente aposentado do Corpo de Bombeiros José Afonso Imbá. Seu corpo foi enterrado às 17 horas, no cemitério da Vila Ercília. Imbá estava internado desde o dia 7 de maio, no Hospital de Base (HB). Segundo a filha, Heloísa Imbá, ele deu entrada com diverticulite, mas, quando teria alta, três dias depois, foi diagnosticado com pneumonia. 
Desde então, o artista estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A morte foi a 1 da manhã de ontem. Imbá completaria 78 anos em agosto, e há  sete anos convivia com um problema de saúde que prejudicou sua coordenação motora.
Persistente em tudo o que acreditava, nesse período, conseguiu realizar o sonho de publicar um livro, o infanto-juvenil "Zeca da Sabina", lançado no ano passado, uma obra cheia de memórias de sua infância em Minas Gerais.
No dia do lançamento, na Biblioteca Municipal, Imbá ficou por cerca de três horas debruçado sobre seus livros a escrever dedicatórias, tamanha a quantidade de amigos, familiares e admiradores que foram prestigiar o trabalho. Nas palavras da amiga Marciana Lopes, foi "um homem que não parou de criar". Apaixonado pela música desde criança, ele esperou a aposentadoria para realizar outro sonho, formar-se pianista. Das aulas no Conservatório Musical Etelvina Ramos Vianna, costumava lembrar-se com humor. 
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre17 de março de 1945  — São Paulo19 de janeiro de 1982) foi uma cantorabrasileira. Conhecida por sua competência vocal, musicalidade, presença de palco,[1][2][3][4][nota 1] é considerada por muitos críticos a melhor cantora popular do Brasil a partir dos anos 1960 ao início dos anos 1980; para muitos, a melhor cantora brasileira de todos os tempos, comparada a cantoras como Ella FitzgeraldSarah Vaughan e Billie Holiday.[6][7][8][9][10] Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais no país. Foi casada com Ronaldo Bôscoli, com quem teve João Marcelo Bôscoli (1970); a partir de 1972, casou-se com o pianista César Camargo Mariano, com quem teve dois filhos: Pedro Camargo Mariano (1975) e Maria Rita Camargo Mariano (1977). Aclamada no Brasil e no exterior, Elis Regina faleceu no auge de sua carreira, aos 36 anos de idade, de uma overdose de cocaína.


A cada grande personagem do mundo, obrigado pela vida que ofertasse ao seu próximo no compartilhamento da sua existência.

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