Cronica - Cidade Minha - Manoel Messias Pereira


Cidade Minha


Cidade Minha, em que mantenho o objeto lírico do olhar, como a glorificação do viver observando a beleza das moças, que sonham como cinderelas à procura de príncipes encantados. 

Cidade minha, o fascínio transcendente do viver feliz e de ouvir sinfonias de pardais e andorinhas. Eis aqui o recanto dos trovadores, eis aqui o paraíso dos pintores, eis aqui a cidade dos amores com bairro em que há ruas com nomes de flores, como o Jardim Seixas.
Cidade minha, terra prometida, por homens que buscam sonhos e guaridas.


De princípio foi traçada arquitetonicamente por Ugolino Ugolini, como um tabuleiro de xadrez, cresceu e transformou-se na capital californiana do interior do Estado de São`Paulo.


Aqui o índice de vida aconchega os seres humanos com amor, sejam descendentes de italianos, árabes, portugueses, judeus, cristãos novos, japoneses, coreanos, tailandeses, negros, espanhóis e outros de diásporas tão distantes. Que aqui refugiaram na paz bendita na beleza das avenidas Murchid Honsi, Bady Bassit e Alberto Andaló. Sem esquecer que no passado aqui também viveram os índios tupi-guaranis.


Eis o paraíso em si, abençoado por um São José de Botas, o São José do Rio Preto.




Manoel Messias Pereira


poeta, cronista professor

Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio preto -SP.

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