Poesia - Já não sou o teu Amor - Etelvina Diogo
JÁ NÃO SOU O TEU AMOR
O que dizer se me parto em mil
Quando a saudade cavalga furiosamente
Em meus caprichos?
Quando a saudade cavalga furiosamente
Em meus caprichos?
A teia que me visita é sola
A luxuria que me evade é tola
A luxuria que me evade é tola
De aromas me cerco
Quando me perco em teu sumo
Para ser apenas um paladar
Quando me perco em teu sumo
Para ser apenas um paladar
Ó fértil pomar de perdições!
Cala no centro do meu ponteiro
A flor que cresce em mim
Cala no centro do meu ponteiro
A flor que cresce em mim
Ai melancolia!
Já não sou o teu amor…
Já não sou o teu amor…
Etelvina Diogo
poetisa
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
Luanda - Angola
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