Crônica - A crônica social do Trabalhador Brasileiro - Manoel Messias Pereira



A Crônica Social do Trabalhador brasileiro

O mundo é uma grande guerrilha cultural e esteticamente há seres que humilham e há os humilhados, há seres que exploram há  seres explorados, há os que riem enquanto outros choram. Há comédias, há tragédias e a um sistema politicamente posto em prática, que pouco importa com os sentimentos individuais dos seres humanos. E pensam individualmente num pleno lucro, enquanto que há os que lamentam sem as coisas e as causas básicas da própria sobrevivência.

E essa grande guerrilha vivem movimentos ligadas a formas determinadas, conceituais, de formas políticas, econômicas e ideológicas e nisto é que descobrimos as lutas de classe. E assim neste sistema capitalista em que vivemos em que uns divertem-se obtendo bons lucros com seus negócios, seja de compra e vendas, de transformações de matérias primas em produtos, há os que promovem esses produtos e criam valores descentes ou indecorosos tudo dependem da lógica racional e do momento. Por outro lado há os que desejam apenas salários e prestam trabalhos nestes organismos chamados de empresas ou representações jurídicas. São os trabalhadores que reivindicam seus salários com bases em negociações coletivas, promovidas entre os patrões e os empregados. Os empregados para tanto utilizam sindicatos ou armadilhas. sindicatos são aqueles que representam os trabalhadores nos seus anseios como salários compatíveis para uma satisfação de vida equilibradas de todos os seus representados. Armadilhas são instituições sindicais mais voltadas a serem colaboradoras do Estado capitalista. Que faz acordo com os patrões e vem na busca de conciliação da classe estabelecendo um salário de fome  para o empregado, a precariedade de vida, e dando aval a esse Estado que discrimina, que regulamenta a vida pelo aprofundamento da desigualdade, estabelecendo a dicotomia entre ricos e pobres. Na qual sub-julgam, que o capitalismo sempre vence e é venerado e esquece todos os trabalhadores humilhados, abandonados, esquecidos pelas calçadas. E para tanto não vamos longe o Estado mais desenvolvido do Brasil em termos capitalista é o Estado de São Paulo, vá na sua capital e observa as ruas todas fedeorentas, com cheiro de urinas e merdas e nessas há   pessoas dormindo sobre caixas de papelão, num total desrespeito a sua  humanidade . E isto tudo como consequência destes sistema capitalista, E uns canalha vagabundo pintando de empresário pintando de gestor, mas o desrespeito é latente. E esses vagabundos de terno e gravatas e mídias não se envergonha.

Por isto há frentes econômicas de trabalhadores, que organizam -se greves em pró do salário, mas também de uma melhor condição de vida para todo o coletivo brasileiro inclusive os lumpesinato, quando não marchas pela cidade, greve de fome, luta pra diminuir o ritmo da produção, outros pensam na ocupação das fábricas e demonstram muitas vezes que os trabalhadores tem condições de tocar as fábricas como ocorreu com a Flaskô em Campinas. Porém temos um boicote como da Cia Paulista de força e luz, pra produção não caminhar. Isto demostra como é injusta a luta de classe no Brasil.

E diante de todos os contexto que ora podemos falar, há questões ideológicas, que se resolve numa luta de publicações, emissões de rádio e televisão, de orientações revolucionárias e utilizações revolucionarias concentrações políticas e campanhas eleitorais. E isto aprendemos com os políticos que estão no poder, e que aparelha-se jurídica e politicamente toda a sociedade. E assim portanto é preciso que sindicatos, trabalhadores autônomos possam de fato e de direitos usar de todas argumentações que comumente usá-se no sistema do capital. Em que precisamos de uma sociedade em que o ser humano possa ver a sua existência com dignidade e liberdade. E  nisto é que precisamos acreditar. Mas sabendo que hoje há pessoas que é dona da terra, dono dos mares, donos dos rios, dono do tempo de serviço do trabalhador, dono dos salários e assim parece que  sociedade é uma simples e degradante prisão de desumanidade e indiferença social.

Pois liberdade e dignidade sem o direito de ser livre para o seu desenvolvimento e duma participação inadequada como tenho visto em todo o Brasil, observo que é muito mais difícil de todos ter acesso aos problemas coletivos e sim cada qual na sua particularidades, olhando pro seus umbigos e o tendo um universos em descontrole e desagravo aos valores humanísticos. Enfim no capitalismo vejo essas dificuldades e também nunca falei em socialismo porque moro no Brasil e nada sei da pratica do cotidiano socialista. E não devemos falar daquilo que não conhecemos.

E a luta pela frente Política, deve sim começar por lutas eleitorais, insurreições armadas guerra popular nas suas mais diferentes formas, como guerra de guerrilhas, guerra de fome e guerras em movimentos.

Os movimentos não estão ligados a uma única forma de luta. é preciso organizar e dá o caráter consciente as formas de lutas das classes revolucionárias que vai surgir pela necessidade no curso do próprio movimento. Inimiga absoluta de todas as formas abstratas e todo o receituário doutrinário, na medida que cresce o movimento e na medida em que no sistema capitalismo cresce a crise com teores políticos e econômicos. Ou seja não se deve inventar situações em gabinetes. E o partido político não deve apenas seguir as formas que surge espontânea, mas deve sim elevar-se estas formas de luta até que se transforme em meios adequados para a realidade que possa tornar-se uma intervenção da classe, até mesmo anunciando uma pauta mínima, pois em caso revolucionário precisamos mesmo é ter a supressão de toda e quaisquer exploração social.

E assim seguimos aquela questão da teoria revolucionária, e que precisa ser combinada com a participação popular, do contrário não há revolução E sem revolução não há transformação social. É há uma necessidade e de ter uma sociedade sem o conflito das classes em que o povo e os indivíduos unam-se pela amizade. Lênin dizia que o conhecimento é uma aproximação eterna infinita do pensamento ao objeto.


E por isso vemos que mundo é uma grande guerrilha cultural e esteticamente há seres que humilham e há os humilhados, há seres que exploram há  seres explorados, há os que riem enquanto outros choram. Há comédias, há tragédias e a um sistema politicamente posto em prática, que pouco importa com os sentimentos individuais dos seres humanos. E pensam individualmente num pleno lucro, enquanto que há os que lamentam sem as coisas e as causas básicas da própria sobrevivência. E nisto as vezes somos uns seres de simplicidade estremada ou temos um realismo de ingenuidades, embora toda pessoa ingenua é um ser saudável, mas humilhados diante dos senhores da classe dominante. Por isto devemos arma-nos sempre, com a educação e o respeito consciente de nosso papel revolucionário.


Manoel Messias Pereira

cronista, poeta e professor
Membro da academia de Letras do Brasil- ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil



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