Fatos Históricos do dia 17 de abril - Linguagem Consciente

Fatos Históricos importantes do dia 17 de abril

Nikita Kruschhev

Em 17 de abril de 1894 - Nasceu Nikita Kruschev - Secretário Geral do Partido Comunista da União Soviética.
Em 17 de abril de 1904 - A Fábrica de Tecelagem Bangu forma o primeiro time proletário de futebol no Brasil.
Em 17 de abril de 1936 - Perderam as  patentes e postos diversos militares da marinha e do exército que estivera envolvido no Movimento de 1935 entre eles o capitão Hercolino Cascardo e o ten.Roberto Sisson.
Em 17 de abril de 1961 - Fracassou a invasão dos Estados Unidos na Baía dos Porcos em Cuba.

Em 17 de abril de 1969 -O lider comunista Alexander Dubcek acabou sendo destituído do cargo de presidente da Tchecoslováquia.
Em 17 de abril de 1971 -Foi assassinado o militante Denis Casemiro, natural de Votuporanga-SP, combatente do Movimento Revolucionario Tiradentes - MRT, estava engajado na luta desde 1965, contra a ditadura e pela libertação do povo brasileiro. Foi Membro do Partido Comunista do Brasil, posteriormente membro da Ala Vermelha, onde integrava o Grupo Especial Nacional GEN e mais tarde a Vanguarda Armada Revolucionaria - VAR - PALMARES, foi preso em um sítio no Maranhão, e morto pela repressão fascista que tomou o poder no Brasil de 1964 a 1985.

Em 17 de abril de 1971 - Fundação da República Popular de Blagadesch pelo Shei Kh Mujibur Rahman em Mujibnagor
Em 17 de abril de 1972 - José Genoino O atual ex- deputado petista na época militante de esquerda, foi capturado pelo exército brasileiro numa trilha da mata do Araguaia.


Victoria Caroline Beckham


Em 17 de abril de 1974 - Nasceu Victoria Caroline Beckham, cantora, desgner, atriz e modelo britânica natural de Hertfordshire.
Em 17 de abril de 1979 - Na Rodesia - (Zimbabwe), negros e brancos votam juntos nas eleições de maioria negra.
Cantora Céu

Em 17 de abril de 1980 - Nasceu Maria do CEU Witaker Poças, cantora e compositora brasileira, filha do maestro e arranjador Edgar Poças e da artista plástica Carolina Witaker.
Massacre de Eldorado dos Carajás


Em 17 de abril de 1996 - No Brasil aconteceu o Massacre de Eldorado dos Carajás. Fazendeiros e seus jagunços matam trabalhadores sem Terra.
Em 17 de abril de 1997 - Aconteceu a Longa Marcha do MST sobre Brasilia, em que todos entoava o Slogan "FHC vendido entregando o ouro para o bandido", e Lutar , vencer para derrubar FHC".
Linda MacCartney

Em 17 de abril de 1998 - Faleceu Linda McCartney, fotógrafa, cantora, ativista americana e esposa de Paul McCartney.


Em 17 de abril de 2003 - Falece Earl King cantor e guitarrista estadunidense
Em 17 de abril de 2013 - falece Carlos Graça medico ativista são tomeense
Em 17 de abril de 2014 - falece Gabriel Garcia Marques, poeta e articulista colombiano.
Em 17 de abril de 2016 - O vereador Jamil Murad, do Partido Comunista do Brasil -PC-do-B, aliado sempre do PT, que inclusive nasceu em José Bonifácio no interior do Estado de São Paulo, provindo de uma família de palestinos que viveram na Síria, propõe que este dia seja chamado o Dia da Vergonha Nacional, pois nesta data os deputados brasileiros votam o Impeachmente de Dilma Roussef, dando um espetáculo de estupidez ao mundo falando de suas famílias e até em nome de uma possível moralidade e de Deus. Sendo criticados internacionalmente.

Em 17 de abril de 2016 - Em uma nota o Partido comunista lembra desta data como o Dia dos prisioneiros palestinos. Como segue:

PALESTINA, 17 de abril: os presos palestinos

imagemRamón Pedregal Casanova*/Resumen Medio Oriente, 18 de abril de 2016 – O dia 17 de abril é o Dia dos Prisioneiros Palestinos. Sua existência está presente nas casas, ruas, cidades e povoados da Palestina. Ao invasor é impossível apagar a História. Os cárceres sionistas não têm a solução que pretendem seus guardiões. Pelo contrário, dão continuidade à luta pela independência da Palestina. Os colonizadores o sabem porque se horrorizam ante a possível independência do país invadido, por isso redobram sua desumanização, capturam meninos e meninas, anciãos, homens e mulheres, os prendem em jaulas ao ar livre nas prisões, sem julgamento, sem provas. Seus chefes chamam a matar palestinos, escrevem ordens de detenção, de encarceramento, prenderam mais de 850.000 desde 1967 e geraram mais de 5.000.000 refugiados; a isto, somam-se os 1.800.000 que mantêm no presídio de Gaza.
Falar dos prisioneiros palestinos em Israel tem uma particularidade. Em Israel existem cárceres conhecidos, que se sabe onde estão, e existem os secretos, que não se sabe onde estão. Acima deles se encontram as leis coloniais criadas para deter e encarcerar a população autóctone: 1.500 leis criadas ex professo e que são aplicadas pelo exército israelense e pelos tribunais militares. O governo sionista dispôs de outra lei que torna legal a tortura em cárceres, quartéis e delegacias, através da qual 25% da população palestina foi submetida a tormentos de todo tipo. Tanto suas leis que situam na ilegalidade todo tipo de organizações palestinas, incluídas as que participam das negociações de paz, como suas prisões e torturas, estiveram sempre contra o Direito Internacional. A Quarta Convenção de Genebra (1949), a Declaração Universal dos Direitos Civis e Políticos (1966) e a Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de Tortura, Maus Tratos e Degradações (1948), declaram que a tortura é um crime e que Israel viola todos estes acordos internacionais pelo que faz aos prisioneiros palestinos, e que as próprias condições de detenção são contrárias aos mínimos estabelecidos nos Princípios das Nações Unidas em 1955 e 1990.
Em novembro de 2001, o Comitê das Nações Unidas contra a Tortura denunciou Israel. A tortura supõe a violação dos artigos 31, 32 e as disposições 146 e 147 do Quarto Convênio de Genebra, e proíbe no artigo 76 a transferência de prisioneiros palestinos para fora dos territórios ocupados, afastando-os de suas famílias e negando as permissões a estas para sair dos territórios ocupados, convertendo esses territórios em um cárcere.
Atualmente, existem mais de 7.500 prisioneiros e prisioneiras que incluem crianças a partir de 7 anos.
A Coalizão Europeia de Apoio aos Prisioneiros Palestinos manifestou em sua Declaração Final do Congresso celebrado em Berlim, em 2015, o seguinte:
“Depois de passar muito tempo discutindo os assuntos dos detidos e as perigosas infrações de seus direitos por parte da potência ocupante, a conferência concluiu com várias propostas sugeridas pelos participantes:
1 – Estimular aos signatários da IV Convenção de Genebra a pressionar Israel, como um estado ocupante, a implantar a convenção já mencionada nos Territórios Palestinos Ocupados.
2 – Transmitir à Corte Penal Internacional arquivos relativos aos crimes de guerra cometidos por Israel contra os detidos.
3 – Examinar a possibilidade da Assembleia Geral das Nações Unidas formar um tribunal especial de acordo com o artigo 12 da Carta das Nações Unidas, que lhe permita revisar no tema de crimes contra a humanidade que podem ter sido perpetrados contra os detidos.
4 – Solicitar uma opinião consultiva da CIJ com a finalidade de determinar as possibilidades legais dos detidos.
5 – A conferência concluiu, também, pedindo e estimulando atividades de apoio a enfermos, mulheres e menores detidos, assim como os membros encarcerados do Conselho Legislativo Palestino (CLP). Também acenou com a necessidade de tornar pública a questão dos ‘cemitérios Número’, ou seja, cemitérios israelenses projetados para mortos e mártires assassinados e detidos palestinos, e pediu a devolução de seus corpos. Também enfatizou a necessidade de ampliar a escala da campanha internacional para libertar os presos, parar a detenção administrativa e libertar os parlamentares sequestrados, membros do PLC.
6 – A conferência confirmou o direito dos detidos à educação, e para escrever e publicar seu próprio patrimônio intelectual e cultural na qualidade de detido. Também insistiu no direito dos detidos de fazerem uso da exposição ‘velas da liberdade’, organizada pelo Centro Abu Jihad.
7 – Coordenar-se com as delegações dos países participantes da conferência, com a finalidade de organizar mais atividades e campanhas internacionais em solidariedade com os detidos, sobretudo, a criação de uma Conferência nos Estados Unidos e América Latina em solidariedade com os presos”.
Israel não tem saída e é por isso que seu exército formado por mercenários chegados à Palestina de lugares distantes do país, desnaturalizados e desumanizados, cumprem os crimes para os quais foram armados com total serenidade. Já sabe por que o organismo israelense sai nas pesquisas como governo mais desprezível do mundo.
*Ramón Pedregal Casanova é autor de “Siete Novelas de la Memoria Histórica. Posfacios”, “Dietario de crisis”, e “Gaza 51 días”. É presidente da Amane – Associação Europeia de Cooperação Internacional e Estudos Sociais.
Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2016/04/18/palestina-17-de-abril-los-presos-palestinos/
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

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