Crônica - Vale Lutar pelo Poder Popular - Manoel Messias Pereira

Vale Lutar pelo Poder Popular

Todos os dias caminhamos numa roda de fogo. Todos os dias calamos diante dos atos burocráticos do Parlamento, acreditando na teoria histórica de que lá estão os representantes do povo que agem em nome do povo e em benefício deste povo. Mas ao ver todos empenhados em aprovar uma legislação que não agradam os trabalhadores diante de buscas constantes como seus direitos, como suas conquistas.

Acreditamos sim  que as tais reformas trabalhista e previdenciárias  pode estabelecer um patamar desenfreados de desarranjos em relação ao futuro do ser humano brasileiro. Principalmente do trabalhador assalariado no Brasil. Que sabes que  tens no governo executivo do País, uma organização de lesa-pátria, de golpistas profissionais, que usaram a Constituição cidadão para driblar a ética e hoje correm contra o tempo pra por em prática suas prerrogativas criminosas do ponto de vista moral e de plena consciência social popular.

Esse caminhar na roda de fogo apenas mostra aquela frase de Tito Macio Plauto, o dramaturgo romano que viveu na antiguidade no período republicano de (255a.C na Sarcina   a 185 a.C em Roma)  e que entre as suas frases, citações e aforismos lembramos aquela "O homem não é o homem, para outro homem é o lobo". E sustentam assim em canetadas as supressões de direitos em relação a concepção de cidadania em relação aos empregos  digno com carteira assinada,  para a previdência social e com a idade certa. E na tragédia da realidade ainda pensam em terceirizações, pondo o serviço público a merce de empresas de serviços mas que geralmente na atualidade não pagam os direitos trabalhistas devidos de acordo com a legislação vigente e neste ato desejam sim continuar as precariedades permitindo ao Estado deixar de cumprir com a sua obrigação constitucional, que é a de fazer com o devido respeito garantir os direitos dos seres humanos em relação ao serviços públicos E exemplo para isto não falta na cidade de São José do Rio Preto-SP. a secretária da Educação deixa o cargo, quando a Prefeitura local com serviços terceirizados de limpezas nas escolas deixou em frangalhos os estabelecimentos de ensino, demostrando o desrespeitos para com os professores e para com os alunos e pais. Sem contar com os serviços de Correios que em São José do Rio Preto-SP, também terceirizou alguns trabalhos de carteiros e tens até hoje o desprazer de não cumprir com o pagamento salarial, devido além de direitos exatamente por irresponsabilidade da Empresa e  do Estado, e assim a irresponsabilidade vão se somando e os canalhas, sorrindo da desgraça que implementam no País.

Os trabalhadores em educação observam que as leis de terceirização e do contrato temporário já aprovadas , bem como o projeto de lei que versa sobre o trabalho intermitente em debate no congresso , visam substituir o serviço público pelo menos é o que observa a CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Porém mostram que o Plano Nacional de Educação que tens a meta 20 que prevê ampliar o investimento na educação equivalente a 10% do Produto interno Bruto (PIB), está seriamente comprometida com a aprovação da Emenda Constitucional n.95 que limita o Orçamento da Educação ao teto da Inflação e suspende a vinculação constitucional de impostos da União para a área da educação por 20 anos. Sem contar com a Reforma do Ensino Médio que reduz o currículo e privatiza a Escola pública. Ainda consta na maldade a chamada Lei da Mordaça e da tal escola sem partido. Ameaçando servidores de demissões, e até de prisões, aniquilando o pluralismo de ideias, a formação cidadã de seus estudantes, e deixando de manter uma escola emancipadora cultural e educacionalmente para todos.

E quando pensamos no processo de ataque a previdência, lembramos da frase de Walt Witman o poeta pai dos versos livres(1819 a 1892) e jornalista que escreveu "O futuro não é mais incerto que o presente", é uma reforma que vai e quer romper com o regime especial de professores e trabalhadores ruarias, e para os profissionais dentro das regras de transições, deverão alcançar os atuai tempos de contribuições 30 anos para os homens e 25 anos para as mulheres acrescida de 50% de pedágio sobre o tempo que resta para aposentar . E para tal não leva-se em conta o chamado estresse que segundo a Organização Internacional de Trabalho OIT, um fenômeno  um risco ocupacional para quem trabalha com educação, sem contar com o altíssimo grau de violência por parte de estudantes e famílias desajustadas além da incapacidade do poder público em resolver esse problema.

Mas diante deste governo que faz uma gestão de toque de caixa, lembramos o grande escritor francês Victor Hugo "Entre um governo que faz mal e o povo que o consente, há certa solidariedade vergonhosa", Temos de ter a grandeza da alma de admitir essa peça de constrangimento que por ora  passamos e para isto devemos manter a grandeza da alma de não aceitar, pois essa é a grandeza de primeira categoria. E devemos sempre entender que o tempo acalma a ira, conforme escreveu no passado o filósofo  romano Tito Lívio (59 a.C 17a.C). E o ano que vem é período de eleição e os arsenais propostos hoje podem devidamente ser usados como antídoto contra vampiro. Principalmente destes que querem sugar nosso sangue brasileiro.

E assim por enquanto entendemos que o homem continua sendo o lobo do próprio homem, conforme Tito Plauto, e também entendendo que o futuro não é mais incerto que o presente,como escreveu o poeta Walt Witman tudo é muito incógnita. E assim ficamos na vergonha solidariedade da existência como ensinou nos Victo Hugo na sua literatura sem esquecer que o tempo acalma a ira. Talvez ainda poderemos ser feliz. Vale lutar mas sem chorar antecipadamente.


Manoel Messias Pereira

cronista, poeta e professor
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio preto -SP.


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