Crônica - Oriente Médio Palestina - Manoel Messias Pereira
Oriente Médio - Palestina
Lembrar os palestinos, refletir na derrota árabe na Guerra dos Seis dias contra Israel, em 1967 e o massacre da Jordânia durante o Setembro Negro, em 1970, fazem aumentar para de 300 mil refugiados palestinos no Líbano. A Organização para Libertação da Palestina (OLP) estabelece seu quartel-general em Beirute e começa a atacar Israel da fronteira libanesa. A presença da OLP rompe o frágil equilíbrio entre as forças políticas no Líbano. Os palestinos são apoiados por setores de esquerda, por muçulmanos e nacionalistas, e hostilizados pelos conservadores e pela minoria cristã.
A imagem de uma mulher, rezando pedindo Paz.
Em abril de 1975, as tensões explodiram numa guerra civil que opõe uma coalização druso-muçulmana (aliada dos palestinos) a uma aliança maronita cristã de direita. O exército libanes fragmenta-se em facções rivais, e o governo fica sem condições de funcionar (governar). Em 1976 diante da vitória do bloco de esquerda, a Síria invade o País, para defender os cristãos, mas a aliança destes com Israel leva os sírios a mudar de lado. Durante o conflito, a Síria vai mudando de lado várias vezes.E passam a dominar o território e as instituições libanesas.
Em junho de 1948 com o suporte das milícias cristãs, Israel invade o Líbano e chega a Beirute com o proposito de aniquilar as forças palestinas. E após intensos combates, negociam a sída da OLP de Beirute. E isto acaba acontecendo em 1983. E em 16 de setembro de 1982 com a permissão de Israel, milícias cristãs libanesas invadem o campo de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, em Beirute, massacrando mais de mil civis, em retaliação ao assassinato do Presidente cristão Bachir Gemayel. Israel rerita suas tropas para a zona de Segurança, faixa de 20 km ao longo da fronteira sul do Líbano. Os israelenses formam o Exército do Sul do Líbano, composto de cristãos.
Acordo de Paz
Em 1985, sob o patrocínio sírio, as três facções militares libanesas - a milícia drusa, a Amal(xiita) e a Falange (cristã) assinam em Damasco um acordo de Paz. O pacto é boicotado em Hezbollah(forças xiitas apoiadas pelo Irã), pela Marubitum (milícias muçulmanas sunitas) e por setores da comunidade cristã. Em outubro de 1989 a Assembléia Nacional Libanesa, reunida em At Ta'if, na Arábia Saudita, aprova o tratado de Paz, que determina a participação do governo em pé de igualdade, cristão, muçulmano sunita, muçulmanos xiitas. Mas o General Michel Aoun rejeitou o acordo e se auto proclamou Presidente da República. Tendo iniciado combates que só terminaram em outubro de 1990.
A Síria consolidou o seu dominio sobre o Líbano. Todas as milícias foram desarmadas menos a que atuam no Sul, o Heizbolla continuou a combater as tropas israelenses. Tem uma questão de terra envolvendo o Líbano e a Síria. Hoje há um movimento querendo a criação do Estado Palestino.
O fato é que guerra é bom pra quem fabrica armamento e que pode com isto ter um bom Natal, pra quem mata e quem morre é só estupidez. E desculpe-me quem pensa diferente.
Manoel Messias Pereira
professor.
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