Escritório Regional para América do Sul do Alto comissariado da ONU condena a mortes de Jornalistas brasileiros

O Escritório Regional para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUDH) condenou as mortes a tiro de dois comunicadores sociais no Brasil. Trata-se do radialista comunitário Israel Gonçalves Silva, falecido dia 10 de novembro de 2015 no estado de Pernambuco, e do jornalista e blogueiro Ítalo Eduardo Diniz Barros, que morreu no dia 13 do mês no estado brasileiro do Maranhão.

 "Condenamos a morte de dois comunicadores e chamamos as autoridades a investigar e sancionar os responsáveis por esses crimes, par que fatos como esses não fiquem impunes" expressou o representante para a América do Sul do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra.

 Juntamente com o manifesto de solidariedade com as famílias das vítimas, Incalcaterra expressou que a violência, intimidação e represálias fazem parte do dia a dia de muitos comunicadores sociais no país, por conta de seu trabalho, e pediu as autoridades adotar medidas efetivas para protege-los.

 "Nos últimos anos o Brasil vem aparecendo entre os países mais inseguros da região e do mundo para o trabalho dos comunicadores sociais" disse o Representante Regional. "O Estado deve adotar medidas urgentes para proteger a vida e a integridade física destes profissionais e reverter esse triste quadro", expressou.

 Incalcaterra pediu também para implementar a recomendação feita pelo Conselho de defesa dos direitos da Pessoa Humana do Brasil sobre a criação de um observatório da vilência contra os comunicadores.

 O representante reelembrou que em resposta a essa recomendação, o escritório do ACNUDH na América do Sul produziu um projeto para estabelecer um orgão da pesquisa, proteção e prevenção da violência contra consumidores e defensores de direitos humanos no pais, apresentado a autoridades do governo brasileiro em 2013.

 Reiteramos a disposição do ACNUDH para cooperar com o Estado, com vistas a proteger os defensores dos Direitos Humanos na país " disse Incalcaterra.

 FIM
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