Poesia - Que dia é hoje - João Francisco Correa
Que dia é hoje
Que dia é hoje?
Que a chuva galopa no telhado,
Mas, o sol tece sombras na janela.
Os sinos anunciam o Ângelus,
E o relógio bate meio dia.
Que dia é hoje?
Que brinco com um fio de sangue azul,
e talvez seja dela.
E me vem a ideia louca
de enforcá - la numa corda de violino.
Que dia é hoje?
Que ouço uma melodia.
Mas um silêncio total.
Sou igual e todos são diferentes.
Rezo a ladainha,
E meu riso é satânico.
Que dia é hoje?
Que suo
E todos tremem lá fora.
Que a chuva bate na janela.
E do sol escorre saudade.
Engulo saliva morna
Mas, minha boca é um deserto
Que dia é hoje?
Que dá tédio, vejo tudo.
Mas o tempo me disse
Que eu deveria ser mais surdo
E menos cego. . .
João Francisco Correa
poeta
Catanduva -SP. Brasil
Que dia é hoje?
Que a chuva galopa no telhado,
Mas, o sol tece sombras na janela.
Os sinos anunciam o Ângelus,
E o relógio bate meio dia.
Que dia é hoje?
Que brinco com um fio de sangue azul,
e talvez seja dela.
E me vem a ideia louca
de enforcá - la numa corda de violino.
Que dia é hoje?
Que ouço uma melodia.
Mas um silêncio total.
Sou igual e todos são diferentes.
Rezo a ladainha,
E meu riso é satânico.
Que dia é hoje?
Que suo
E todos tremem lá fora.
Que a chuva bate na janela.
E do sol escorre saudade.
Engulo saliva morna
Mas, minha boca é um deserto
Que dia é hoje?
Que dá tédio, vejo tudo.
Mas o tempo me disse
Que eu deveria ser mais surdo
E menos cego. . .
João Francisco Correa
poeta
Catanduva -SP. Brasil
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