Poesia - Por uma poética mínima - Solimar Cristina Maritan


Por uma poética mínima
 
 
Na aorta
pulsa
essa contínua
fúria gratuita. . .
E como se mastigasse vidro
suportar
as inquietações
de um corpo em mutação
e de uma mente
repleta de assombros
e
retroceder ao exato
instante
em que o sentimento poético
foi arrancado
de todos os homens
 
 
Solimar Cristina Maritan
 
poetisa
São José do Rio Preto -SP.Brasil
 

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