Crônicas - As verdades Poéticas - Manoel Messias Pereira

As verdades poéticas



Gosto da literatura pois trabalha com a verdade poética, de sonhos, de referências, de ficções sociais e científicas. E toda a abordagem e fatos narrados que possa parecer verdades é sempre uma mera coincidência.

Ontem observavam as pessoas apressadas pelas ruas da cidade, umas procuravam comprar, outras procuravam vender outros procuravam empregos. Mas todos caminhavam atômicos, cada qual amarrados em suas caras, com os sorrisos fechados, e muitos com os olhos no vazio do cotidiano. Vazio por uma vida de incertezas políticas , econômicas e sociais.

Há quem afirme, que as coisas não vão bem. Pois os salários são de misérias constantes, e os preços abusivamente altos. Se o comércio não faturam com certeza haverá cortes de empregos. E isto obviamente reflete nas estatísticas de precariedades econômicas. Mas enquanto isto observamos o Estado que mantém uma ausência demarcada, na questão do seu atendimento social. Os postos de saúde continuam trabalhando pra combater as doenças que deveriam ter deixadas de existir. Mas enquanto sabemos que a fábricas de remédios também provavelmente há mutirões pra construir novas doenças.
A vida é sim da plena e eterna conspiração da existência e tudo é regulado pelo mercado. Seja o remédio ou o veneno.

As vezes sonhamos em por fim a essa constante agonia. Essa angustia de ver em cada jornal, a desgraceira da zika, da chicungunha, do aedes, da dor de barriga, do amarelão, da gripe suína, asiática, até da fila da vacina. Um conto de horror do cotidiano. Como conseguir acabar tudo isto. Cortando a linha de atuação retirando o mercado da ciência e estabelecendo a linha da ética do respeito coletivo. mas é com tristeza, que sabemos que deve haver mudanças mas quem decide o destino não tem coragem de retomar a racionalização dos conceitos científicos. E assim a porcaria da Universidade segue miseravelmente e de maneira degradante o mercado e que se dane a humanidade e sua besta ética. e assim limita-se em inquirir na vontade do Santo Capital.

E nós seres mortais unidos pelo temor, como pequenos animais que tens histórias infantis pregadas como verdades. Somos como crianças com medo do bicho papão. Temos medo do avião, aquele que um dia foi feito pra concórdia das nações, mas que alguns seres humanos feito e refeito a semelhança e a vontade do Criador, transformou-o em arma de guerra. Hoje mantemos o medo de alimentarmos, devido ao mercado que insiste em forçar o agricultor a usar a desgraça da inseticida da pesticida e outras tantas cidas capaz de garantir o câncer, como a doença do século. As favas essa merda.

Meu sonho é agricultura natural, quero o homem engravidando a terra, lavrando e fazendo amor com a natureza, como disse Jean Paul Sartre. Enquanto isto estamos preso ao conceito intelectual da universalidade, que é o da mediocridade. De falar fora do contexto da ciência de mercado. Não importando com a ética médica chamada de bestialidade, por uma série de pseudos doutores, membros do vazio contemporâneo. O vazio por uma vida de incertezas, política, econômicas e sociais.

Vivemos aqui o átomo do silêncio e a impossibilidade de opinar. Vivemos a banalidade das opiniões, vivemos a banalidades dos jornalismos. Credo como é ruim o noticiário brasileiro sem conteúdo, sem aprofundamento e quantas mentiras eles contam. Nossa que escândalo ter uma mídia descaradamente golpista sem nenhuma  ética com a verdade. A ética parece que virou etiqueta do balcão da oferta.

E não falta noticia. Falta coragem pra noticiar. E denunciar inclusive as falhas da própria imprensa acabaram com os ombdsman. E quando não são escolhidos para esconder as falhas. Ou não?

O importante é deixar tudo ter inicio pelas manifestações revolucionárias, pelas inspirações de estudantes, de trabalhadores, das mulheres, pelas questões de gêneros, pelas lutas de indígenas de negros ou seja de uma sociedade plural. a sociedade precisa ser de todos e isto implica sim numa subversão social pois por enquanto ela é de uma classe de uma elite. Temos que pensar em por essas lógica e inclusive pensar em acabar com a propriedade privada e se possível pensar numa sociedade de família coletiva em que ninguém é dona de ninguém e de nada.


Mas na literatura isto é possível, pois partimos de uma verdade poética de sonhos, de referência ficção social e científica. E toda a verdade abordada, assim como os fatos, são ficções se há verdades são meras coincidência. Belas e eternas coincidências.


Manoel Messias Pereira

Cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto -SP.




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