Poesia - A Marcha Vermelha - Manoel Messias Pereira

A Marcha vermelha



Seres humanos
talhando as esculturas
deste século XXI.
Criando expectativas
sem dar contas
das condições periféricas,
em que vives
partes imensas
destas pessoas abandonadas,
nesta  sociedade que partilha
mentiras e desilusões pra
quem sofre e trabalha
e grita por melhor condições de vida
diante de um cenário político
triste de atritos das elites.

E isto nas massas,  reflete em  lagrimas
apenas lágrimas, como respostas,
lagrimas vezes contidas
outras vezes vertendo -as
manchando a poética
marchando contra as elites
numa  realidade nua crua
que sai das casas
 ganham  as ruas.
Seguem marchando
e carregando as bandeiras
vermelhas.
com a foice e o martelo
São trabalhadores
reivindicando dignidades.

Enquanto a elite politica perde-se
em canalhice de lava Jato
Mensalões e processos
em que juízes mal intencionados
partilham golpes e impeachment.
Além de discursos obscuros
de um Congresso amaldiçoado
com prostituição e o diabo
mas todos falando em Deus em vão
 tramando e golpeando a Nação
desgraçadamente.
Esse é o resumo da ópera
Da tragédia, que se consome
Face a desgraça que se avizinha.


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto-SP.



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