Crônica - A Ausência política nos nossos políticos - Manoel Messias Pereira
A Ausência política nos nossos políticos
Quando os seres humanos pensantes, filosóficos, teóricos ou não resolvem manifestar-se e estabelecer seus pensamentos em benefício da política, observo atentamente que há um vazio nos comentários pré - estabelecidos, e esse vazio vem acompanhado de uma fuga de textos básicos e ações descabidas.
E imagino em pleno século XXI, a cidade de São José do Rio Preto -SP, apresentando algumas demandas sociais importantes, que essa população precisa ter resolvida, pra tocar a vida. Por exemplo elencaremos o serviço de transporte coletivo, que não na cidade possuem uma mínima relação de bairros a bairros de maneira periférica e temos sim uma concentração no centro da cidade em que todas as linhas volta-se para o centro e há um terminal mal feito pois é inclusive difícil de caminhar pelo excesso de transeuntes, este mesmo serviço de transporte tem uma qualificação profissional, que a todo instantes sabemos de noticiais de pessoas que caem das portas dos ônibus, ou são atropeladas pelas ruas, e já vi algumas pessoas reclamando do tato social precário dos motoristas que inclusive hoje fazem a função de cobrador também, sem observar as normas de trânsito que disse que motorista não pode fazer troco com o veiculo em movimento. Por outro lado há poucas linhas nos bairros periféricos fazendo as pessoas a ficarem conforme essa prática a hora ou quase, até uns quarenta minutos de espera de um ônibus. Por outro lado se esses veículos não vierem até ao centro, observamos que hoje a um esvaziamento do comércio central. Primeiro pela falta de dinheiro graças a própria crise existencial econômica da cidade, do estado enfim do mundo em que vivemos e também pelo comercio dos bairros que cresceu além dos shoppings que retirou clientes do centro diante disto quais são as demandas que os representantes do povo (câmara de vereadores) apresenta pra dar uma luz, uma solução adequada, uma melhora neste pequeno problema social? Verás que nenhum ou quase nenhum projeto foi apresentado.
Temos a Lei Orgânica do Município que trata desta questão, porém o que percebemos é que fala da responsabilidade do Município em oferecer o serviço público de cunho próprio ou usando o serviço de concessões como é atualmente para as duas empresas que prestam serviços. Porém essas empresa constam que precisam manter os serviços de acordo com o interesses coletivos, de caráter permanente e com qualidade neste serviço, frequências e pontualidades, a cobranças de taxas, e o equilíbrio e econômico nos contratos de concessões. E a paralisação ou descumprimentos contratual, pode levar o serviço público até intervir nas empresas, requisitar veículos e instalações e restabelecer a normalidade.
No caso de assuntos ligados aos transporte públicos apenas o vereador Dorival Lemes (PSD) que fez uma lei que autoriza o transporte de animais em coletivos urbanos. Porém isto não contemplam nenhum dos problemas elencados no que diz respeito aos passageiros que precisam serem melhor respeitados em sua dignidade e no seu direito de ir e vir.
Esse assunto é sério mas não temos quaisquer comitês discutindo essa temática no município, que seja de teor público e prioritário, pois o mal atendimento atinge o trabalhador que muitas vezes trabalham até mesmo em dias não comerciais, fazendo serviços a toda a hora atendendo as necessidades que atentam a sua sobrevivência e precisa de um horário inclusive eletronicamente nos pontos pra não perder muito tempo. Quanto a impaciência dos funcionários dos transportes coletivos por diversas vezes reclamadas, é preciso fazer qualificação profissional nos motoristas, e nos poucos cobradores pra que estes possam melhorar o trato com os clientes. E para tal é preciso contratar por meio destas empresas psicólogos, psicoterapeutas, profissionais dos serviços sociais, para o atendimento qualificado em quem trabalha com o público. E seria sim preciso nos finais de semana ter mais ônibus em várias linhas que hoje tem intervalos muito grandes e a demora um bocado, é um mal que está posto.
Essas discussões são assuntos políticos de interesses coletivos. Agora isto não é pautado no cotidiano do brasileiro rio-pretense, e nem mesmo no seu representante. E todas essas reclamações estão estabelecidas de forma informal numa conversa aqui ou ali. Está faltando o debate político na política.
E quando a imprensa tenta ouvir este o aquele vereador, ou até mesmo com o prefeito fala, sobre da cláusula de barreira e se vai ser lançado na próxima eleição. Ou seja que porcaria eleitoral domina as conversas. E veja no caso da presidência. Teve eleições outro dia mas os prostitutos profissionais já estão discutindo as sucessões, e como vão ter dinheiros e esquemas fraudulentos pra financiar campanhas, uma coisa que permitem nos vomitar diante destes profissionais do discurso. Não dá pra aturar.
E neste contexto sabemos que há uma parcela da população discutindo com seriedade a política porém fora dos trâmites e ambientes reservados inclusive só pra isto. Portanto penso que futuramente possa surgir um subversão bastante positiva em relação a política. Pois sem teoria revolucionária não há revolução. Mas a respostas não vem das urnas pois nas eleições a velha máxima ocorrem sempre, entre o oprimido e o opressor, neste caso o que está oprimindo com maus serviços e o setor público, os oprimidos apaixonam-se pelo opressor e tente a continuar o sofrimento desgraçado por muito tempo.
Manoel Messias Pereira
cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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