Cronica - Momento Reflexivo para as Massas - Manoel Messias Pereira

Momento Reflexivo para as Massas

Estamos num Brasil em que o neo-liberalismo da o teor de nossa existência, vivemos o período onde o mercado é o Deus onipotente  de todas as coisa e causas políticas, econômicas e sociais. E isto me faz lembrar aquela velha frase atribuída a Voltaire "Deus é dinheiro", mas para os iguais iguais, para os tais iguais desiguais Deus um espírito, e se "não existisse teríamos que inventar," e nós pobres mortais que não possuímos o dinheiro vivemos numa grade de aflição, de ansiedades, recebendo por todos os lados os estímulos para consumir e não conseguimos.

E neste contexto há pessoas que também naturalmente não conseguiria, porém utiliza-se de ações ilícitas para poder conviver com essa violência imposta pelo mercado. E diate disto vemos roubo, assaltos inclusive programas de rádio e televisivos alimentados pelos crimes praticados pelos chamados bandidos pobres. E por outro lado temos os nossos poderes constitucionais apoderados por bandidos ricos e o que assistimos nos jornais televisivos na imprensa escrita demonstra muito bem essa realidade em que há empresários financiando políticos que apodera-se do erário público e faz a festa corruptivas, não permitindo com que o próprio Estado tenha as suas funções de atender aos direitos individuas e coletivos da população, como atendimentos de saúde, educacionais, culturais, assistenciais de seguranças e isto tudo devemos sempre prestar atenção e observar como é nefasto o sistema capitalista que vivemos.

Há pessoas que diante de todas essas violências recorrem as religiões, que também apoiam este status-quos de desagregação social, e geralmente os grandes líderes religiosos partidários estão nos partidos da ordem e não rompendo com eles. Portanto há uma máquina de desgraçar e uma seita para explorar e retirar até o sangue, do brasileiro.

Diante disto temos que concentrar numa única direção recorremos ao Materialismo Histórico dialético, para conjunturalmente entender todos os escombros promovidos pela ciência liberal e neoliberal, que proporciona as diferenças sociais, a miséria absoluta para a classe trabalhadora, e mantém a riqueza nas mão de poucos enquanto que as massas sofrem todas as mazelas possíveis sobre sistema capitalista.

E diate de tudo isto não adianta apenas gritarmos aos quatro ventos, as nossas indignações, não adianta agirmos sem um processo reflexivo. Em suma precisamos cada um de nós meditar, concentrar atenção no objeto de estudo que é a precariedade em que vive a maioria num sistema que tem apenas  o capital para poucos e a desgraça para a grande maioria da classe trabalhadora. E neste contexto necessitamos mentalmente compreender os pontos de vistas de todas as fases e relações sociais existentes no contexto, e procurar coletivamente organizar a nossa classe trabalhadora, no sentido de romper com a superestrutura do sistema alicerçado na exploração de um ser sobre o outro, de uma nação sobre a outra.

Ou seja a nossa ação precisa nascer deste silencio meditativo em que a Consciência Humana, precisa transcender como afirma os religiosos em Consciência Cósmica, como se o mundo precisasse de  todas as nossas energias para uma mudança objetiva. Em que a classe trabalhadora necessita ter o poder discutido, traçado a partir de suas necessidades, como as pétalas de uma rosa que se abrem para a influência magnética do sol.

Essa discussão coletiva insere na luta por um Poder Popular e que precisamos construir, no diálogo político socialista, na busca dos anseios das classes populares e suas necessidades e para isto necessitamos construir. Assim como todos nós somos seres em construções, politica, intelectual e ideologicamente. E nisto insere o pensar estabelecido no silêncio na meditação profunda dos objetos concretos e tangíveis como a vida em que o respeito humano seja sempre possíveis, e ninguém tem de dormir na rua, ou não ter abrigo ou casa,  que todos possam alimentar-se, que todos possam estudar, que todos possam ter os direitos a saúde pública, aos serviços científicos e os procedimentos simples e até os mais complexos, que deva favorecer a cada ser humano, independente da matriz social, assim como da cor, da etnia. Teremos com certeza dificuldades de atender todos os sonhos que ora vemos que necessitamos.

Apesar deste crônico pensar, sabemos que vivemos  num Brasil em que o neo-liberalismo da o teor de nossa existência, vivemos o período onde o mercado é o Deus onipotente  de todas as coisa e causas políticas, econômicas e sociais. E isto me faz lembrar aquela velha frase atribuída a Voltaire "Deus é dinheiro", mas para os iguais iguais, para os tais iguais desiguais um espírito, e se " Deus não existisse teríamos que inventar," e nós pobres mortais que não possuímos o dinheiro vivemos numa grade de aflição, de ansiedades, recebendo por todos os lados os estímulos para consumir e não conseguimos. E isto é uma plena violência.


Manoel Messias Pereira

cronista, poeta
São José do Rio Preto -SP. Brasil




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